Em 2021, muitos agricultores sentiram no bolso o impacto das crises e altas de preços dos fertilizantes químicos no mercado mundial. Para o ano que vem os problemas são maiores ainda: vai faltar fertilizante para a safra de 2022.
O agronegócio é uma potência na economia nacional e muito valorizada – “Agro é pop, agro é top, agro é tudo”- repetem as propagandas em todas as mídias. Responsável pela produção de alimentos, este setor tem enfrentado muitos desafios para se manter produtivo.
Um deles é o alto custo dos fertilizantes químicos que vêm de fora do país. Com a desvalorização do Real e dolarização do mercado, do Oiapoque ao Chuí, os custos da produção no “agro”, doeu fundo nos bolsos dos produtores. E o pior está por vir: a falta anunciada de fertilizantes químicos para a safra do segundo semestre de 2022.
O Ministério da Agricultura está estudando formas de reduzir o impacto que isso vai causar não só no agronegócio. Segundo Carlos Goulart, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, “a Pasta tem acompanhado e monitorado os efeitos nas cadeias de suprimento. O cenário é real de eventual falta de fertilizantes para as safras seguintes”.
Goulart afirmou também, durante audiência pública na Câmara dos Deputados que esta situação deve se perpetuar e vai exigir planejamento da cadeia nacional. Ou seja, mais um problema muito sério onde fertilizantes químicos importados ocupam o centro do palco.
Fertilizantes químicos: devorador dos lucros no agronegócio
É uma analogia muito contraditória. Mas o que garante a produtividade no campo é exatamente o que consome boa parte dos lucros dos produtores rurais: os super-fertilizantes químicos importados.
Para ter uma ideia mais clara sobre os absurdos nos preços desses produtos no mercado internacional, vou lhe dar um norte. Atualmente, suplementos nitrogenados, fosfatados e potássicos ultrapassaram a marca de 800 dólares por tonelada!
E mesmo com os preços “pela hora da morte”, os fertilizantes químicos ocupam o segundo lugar nas importações de todos os produtos que entram do exterior para o Brasil. Só no 1º semestre de 2021, foram US $2,068 bilhões gastos com estes insumos agrícolas.
Isto significa que 13 milhões de toneladas deste produto entraram no país em apenas 6 meses! Como são indispensáveis para manter ou aumentar a produtividade, às vésperas de uma nova safra, agricultores questionam: qual será o melhor momento para comprar esses insumos agrícolas? Mesmo sem questionar preços, haverá fertilizante químico para ser comprado?
Mais crise à vista no agronegócio
A instabilidade nos preços dos fertilizantes químicos importados e a ameaça de não conseguir encontrá-los para comprar, não são os únicos problemas previstos para o nosso “agro tudo”. A crise no abastecimento de água e energia, também pode causar prejuízos gigantes.
Imagine fazer uma colheita recorde de grãos, por exemplo, soja. Tudo já nos silos automatizados, aguardando o caminhão encostar para ser enfim, transportado até o comprador. Só alegria!
Mas por falta de energia os silos automatizados não conseguiram cumprir seu papel e um navio inteiro de soja é devolvido por conta de grãos úmidos, em condições impróprias para industrialização.
Qual o tamanho do prejuízo para o produtor?
Somando esses fatores: preços absurdos de energia, falta de água e o peso do dólar sobre os preços dos fertilizantes que sumiram do mercado, como o agro pode se manter seguro? Se o agro bambear, os reflexos na economia podem ser fatais para muitos segmentos.
Vai faltar fertilizante químico em 2022
O Ministério da Agricultura vem estudando formas de reduzir os prejuízos que a falta de fertilizantes, prevista para a safra de 2022, pode causar. Uma das possibilidades é estreitar relações com a China a fim de manter a demanda ao menos do potássio pois 85% do volume consumido aqui no país, é importado.
Enquanto o governo se prende no problema do agronegócio, indústrias e demais cadeias produtivas correm atrás de resolver outro grande problema: o desabastecimento de energia.
Mas existe uma forma de resolver todas estas dores com uma única tecnologia. Embora quase nunca mencionados, e possivelmente fora dos debates, os Biodigestores automatizados conseguem solucionar com plenitude a escassez de fertilizantes e de energia elétrica.
Entre projeto, construção e instalação, um Biodigestor leva três mesas para ficar pronto e 6 meses para o funcionamento pleno. Além disso, é alimentado por resíduos orgânicos dos mais variados gêneros. Dessa forma, proporciona a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos orgânicos com 100% de aproveitamento dos seus produtos.
Vantagens dos Biodigestores automatizados para o agronegócio
- Aproveitamento de todos os resíduos orgânicos produzidos na propriedade;
- Produção de biogás;
- Produção de energia elétrica;
- Produção de biofertilizantes;
- Geração contínua de biogás,energia e biofertilizantes independente de intempéries climáticas.
Eficácia dos Biofertilizantes na agricultura
Os biofertilizantes proporcionam não só uma nutrição funciona para o solo, mas também fisiológicos e biológicos, sendo muito mais eficientes que os fertilizantes químicos industrializados, isto porque:
- Liberam os nutrientes de forma mais lenta e mais compatível com o que a plantação precisa;
- Ajudam a manter a umidade do solo;
- Melhoram a estrutura orgânica do solo;
- Previnem a erosão do solo;
- Possuem menor custo quando comparado aos demais tipos de adubos;
- Não envenenam seres vivos nem contaminam o meio ambiente.
Resumindo:
A solução para estes problemas que já estão impactando profundamente a vida de todos os brasileiros, é mais simples e mais eficiente do que foi sugerido até agora. Até mesmo porque Biodigestores automatizados depois de instalados e colocados em funcionamento, geram energia e os melhores e mais potentes fertilizantes independente de condições climáticas ou geográficas, ou relações internacionais.
Significa independência de sistemas e autonomia para produzir mais e melhor seja em que segmento for. Isto sem falar que ainda existe a venda dos créditos de carbono, que são cotados em euros e pagos por países poluidores como forma de incentivo para redução de emissão de carbono!
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